Como estará o agronegócio em 2025? As expectativas são boas? O agronegócio terá um bom ano?
Tenho ouvido essas perguntas com frequência, seja durante uma palestra, seja durante uma reunião de marketing e comunicação.
Para respondê-las, costumo analisar três aspectos: econômicos, produtivos e globais.
Em relação aos pontos econômicos, é necessário destacar que, segundo o IPEA, o Brasil deve crescer cerca de 2,4% em 2025.
Logo de início, trata-se de um indicativo importante.
Quais os aspectos produtivos?
Há nesse campo três questões a serem consideradas: tecnologia, pecuária e agricultura.
Na tecnologia, destaque para o melhoramento genético, que impulsiona o combate a pragas e doenças, e também auxilia na mitigação ao estresse hídrico.
Na pecuária, observa-se que frango e suíno têm impactado positivamente o mercado de proteína animal.
Para completar, os grãos colocam, junto com a pecuária, o Brasil em outro patamar.
E a agenda global?
Pautas relacionadas ao ESG (ambiental, social e governança) estarão ainda mais em evidência, o que é bom para o agronegócio brasileiro, uma vez que os produtores rurais têm a sua essência ligada à preservação dos recursos naturais.
A governança já está sendo impulsionada pela tecnologia, aplicada a agricultura de precisão e pecuária de precisão.
O que precisamos melhorar é o “S” do ESG, o Social, criando diálogos ainda mais estreitos com a sociedade. O bom é que o agro tem ciência disso.
Para concluir
A tendência é que o agro tenha um ano forte em 2025, com incremento produtivo e com os produtores rurais ainda mais preparados para superar os desafios diários.
Temos uma crescente sucessão familiar, que, somada aos conhecimentos dos atuais proprietários, contribuirá para o nosso agro atingir patamares ainda mais consistentes.
Que venha 2025! Que venha ainda mais força para o nosso agro!
Rodrigo Capella é Diretor Geral da Ação Estratégica, empresa de comunicação e marketing com ampla experiência no segmento de agronegócio. Pós-graduado em Jornalismo Institucional, Capella (como é conhecido no mercado de agronegócio) é autor de diversos livros e artigos sobre comunicação e marketing. Idealizador do projeto “Alertas do Agronegócio”, que leva demandas do setor para o Executivo e o Legislativo, e fundador do site Marketing no Agronegócio.
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