Três perguntas te ajudam a nortear todo o trabalho com a pastagem para alimentar bem o gado durante todo o ano! Mas lembre-se de verificar a qualidade do solo, o clima da região e o porte do gado.

Qual capim ter na propriedade?

Capim alto (Panicum) e baixo (Braquária) são os mais comuns e podem ser dados para qualquer gado. Porém o melhor é nunca ter só um tipo, já que as propriedades não têm terreno uniforme.

Para quem produz gado de leite o mais indicado é o Capim-elefante.

Como preparar o solo?

O local deve estar arado e gradeado;

Ter a umidade controlada;

Controlar insetos e pragas;

Estar protegido contra erosão;

Ter a vegetação indesejada retirada;

Fazer uma análise para avaliar o uso de corretivos;

Receber a distribuição de calcário, fósforo, potássio e nitrogênio.

Como ter um bom pasto durante todo o ano?

Primeiro cuidado importante é utilizar sementes de alta qualidade: saudável, vigorosa e livre de contaminação por impurezas, nematoides e sementes indesejadas. Plante as sementes em uma profundidade de 3 a 5 centímetros.

Coloque animais no novo pasto depois do período de 40 a 75 dias após a germinação da forrageira;

Priorize os animais leves para diminuir a remoção de plantas e evitar a compactação do solo;

Com o capim em perfeito estado de uso pelo gado, adote a rotatividade para permitir que o pasto descanse;

Organize sua propriedade em zonas por tipo de pasto, separe e decida onde vai concentrar o gado. “Os erros mais comuns são ter muito gado em pouco pasto e não fazer reserva para a época de seca”, explica Rodrigo Barbosa Amorim, pesquisador da Embrapa Gado de Corte

Suplementação de gado

A suplementação oferece aquilo que mais faz falta com o auxílio dos melhores ingredientes de correção de de­ciências do gado. E aplicada corretamente, reduz a ocorrência de animais doentes e minimiza a severidade dos sintomas nos que estão adoentados. É indicado fazer a suplementação desde o nascimento do animal até o abate, independentemente do sexo

Entender qual é o objetivo de cada suplementação e atentar para os resultados;

Escolher corretamente o suplemento para cada situação e objetivo especí­co;

Atentar às recomendações especí­cas do fabricante e/ou técnico que tenha formulado o suplemento;

Monitorar o consumo do produto para avaliar se o consumo está dentro do planejado e usar medidas corretivas em caso negativo;

Observar como está sendo a disputa de cocho pelos animais;

Se perceber que animais possam estar ­cando sem consumir o suplemento, aumentar a oferta de espaço linear de cocho.

No caso dos suplementos da seca, é imprescindível que haja boa massa de forragem (ainda que de baixa qualidade). Para isso, deve-se vedar pastos para acumular forragem ainda no período das águas. “Pior cenário é o do subconsumo, pois podemos estar deixando de aproveitar todo o potencial produtivo da forragem ingerida”, explica Sergio Raposo de Medeiros Pesquisador em Nutrição Animal Embrapa Gado de Corte.

 Todo animal em pastejo deve receber sal mineralizado, pois o conteúdo de minerais das forrageiras, normalmente, não atende às exigências para o desempenho que a forragem nas águas permite. Animais mineralizados resistem melhor aos desa­os sanitários. O sal mineral deve estar todo o tempo disponível para ser consumido pelos animais em cochos.

Já pensou em adotar o sistema de satélites na sua fazenda? 
Confira todos os passos no material grátis e exclusivo que produzimos para você clicando abaixo em “Baixar”!