Na atualidade, companhias que atuam no agronegócio, como empresas de fertilizantes, de agroenergia, frigoríficos e fabricantes de alimentos e bebidas são grandes consumidoras de energia. Em comum, essas empresas têm a necessidade de aliar economia com sustentabilidade.
Neste contexto, o Mercado Livre de Energia é uma excelente solução, principalmente por dar maior liberdade de escolha do fornecedor de energia para empresas do agronegócio.
Atualmente podem fazer parte do Mercado Livre, empresas com demanda contratada igual ou superior a 500kW. A regra vale também para unidades sob a mesma raiz de CNPJ, que juntas somem essa quantidade de energia contratada, desde que cada uma tenha, pelo menos, 30kW de demanda e todas sejam do mesmo submercado.
A partir de janeiro de 2024, qualquer consumidor, conectado em alta tensão também poderá escolher o fornecedor de energia. Também conhecido como Ambiente de Contratação Livre (ACL), no Mercado Livre de Energia os consumidores têm liberdade para escolher seus fornecedores de energia, assim como negociar preços e firmar contratos bilaterais.
Afinal, o que é o Mercado Livre de Energia?
Prestes a completar 25 anos de história, o Mercado Livre de Energia é caracterizado como um ambiente de negociação de energia desenvolvido para ser uma alternativa ao tradicional Mercado Cativo.
Neste ambiente, o consumidor tem o livre arbítrio para negociar contratos diretamente com as empresas geradoras e comercializadoras de energia. A empresa pode negociar e escolher de acordo com as características que melhor se adequem ao seu perfil de consumo, preço, duração e fonte de energia, respeitando a regulamentação do setor. Por esses motivos, este é um mercado em ascensão, especialmente para empresas que atuam como fornecedoras de matéria-prima e produtos para o agronegócio.
Benefícios da livre escolha para empresas do agro
Além da liberdade de escolha de acordo com a sua necessidade e a demanda, o Mercado Livre de energia apresenta uma série de outros benefícios que estimulam sua entrada.
Em um primeiro momento, essas empresas irão observar uma redução de custos na conta de energia. Isso porque, a competição no Mercado Livre possibilita a oferta de preços mais atrativos.
Outro fato importante é que no Mercado Livre de Energia não há a cobrança das bandeiras tarifárias, consequentemente um custo a menos. Além disso, esse ambiente de negociação permite contratações a curto, médio e longo prazo, de acordo com o perfil de consumo de cada empresa.
Ao ter o poder de escolher a fonte de energia, o consumidor tem a opção de contratar sua energia de fornecedores de fontes renováveis, o que permite que ele colabore com a redução da emissão de gases do efeito estufa na atmosfera.
Por fim, a preservação do meio ambiente e o ganho em sustentabilidade são benefícios de extrema relevância para empresas que atuam no agronegócio.
Como entrar no Mercado Livre de Energia
Para entrar no Mercado Livre de Energia as empresas interessadas precisam estar dentro de alguns critérios importantes. Sair do ambiente regulado de contratação e mudar para o ambiente livre é um processo com algumas etapas.
Para que você entenda como entrar no Mercado Livre de Energia, veja estes 7 passos.
1. Atender aos pré-requisitos de demanda
É preciso verificar se a demanda/tensão contratada pela empresa atende aos pré-requisitos necessários para integrar o Mercado Livre de Energia, como foi pontuado anteriormente.
2. Consultar o contrato vigente com a distribuidora do mercado cativo
Contratos de compra e transporte de energia no ACR normalmente têm vigência de 12 meses e são renovados automaticamente a cada seis meses. Assim, antes de migrar para o ACL, você precisa denunciar esse contrato, solicitando a rescisão com seis meses de antecedência do seu término.
3. Estudar a viabilidade de entrada no Mercado Livre
Faça um comparativo com a previsão de custos nos mercados livre e cativo, incluindo também as despesas iniciais para a entrada no mercado (multa contratual com a distribuidora, adequação do medidor e taxa de adesão à CCEE).
Assim você saberá se é viável para a sua empresa fazer a transição.
4. Comunicar a rescisão do contrato com a distribuidora
Ciente da decisão de entrar no Mercado Livre de Energia, é hora de comunicar essa informação à distribuidora. O comunicado é feito por meio de uma carta-denúncia dos contratos.
5. Ajustar o sistema de medição para faturamento
Uma vez inscrito no Mercado Livre de Energia, o consumidor precisa adequar seu sistema de medição de energia, automatizando o envio dos dados de consumo à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
6. Comprar energia no Ambiente de Contratação Livre
Em paralelo ao processo de entrada no mercado, você já pode comprar energia no ACL. Para isso, contate fornecedores e comece as negociações contratuais, de acordo com suas necessidades.
7. Aderir à CCEE
Este é o último passo para entrar no Mercado Livre, mas que acontece em paralelo aos dois anteriores.
A CCEE é o órgão responsável por viabilizar a comercialização de energia e participar do processo de adesão é etapa obrigatória para adquirir energia no mercado livre.
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