A raça taurina Marchigiana é italiana, e sua origem é a região de Marche, próxima a Roma.

O Marchigiana chama bastante atenção pelo seu porte forte, musculoso, com pernas mais curtas e elevada capacidade de ganho de peso. Os animais machos adultos podem ultrapassar 1,2 mil quilos, e as fêmeas adultas chegam a pesar mais de 700 quilos.

Gado Marchigiana

Rusticidade e adaptabilidade são principais características da raça

Os pelos dessa raça são finos e claros, no entanto a pele do Marchigiana, assim como no Nelore, é escura. Esse detalhe ajuda o animal a aguentar o sol forte e as altas temperaturas, o que torna o gado rústico e adaptável — características que são apreciadas no Brasil. 

Marchigiana é destaque em negócios agropecuários

O gado Marchigiana chegou em nosso país na década de 1960 e vem fazendo história na nossa pecuária, como conta Daniela Liranço, pecuarista proprietária da Fazenda Arizona em Birigui, São Paulo.

“Criamos o gado Marchigiana desde o começo dos anos 1990, meu pai comprou um touro na Expo Londrina do Sr. Antonio Delamuta, e assim começamos nossa criação. Cada nascimento era uma festa, fizemos muitas exposições por vários estados do Brasil e continuamos a criação, hoje, voltada para o cruzamento industrial, mas abandonamos as pistas em 2006”.

Gado Marchigiana  Bezerro da raça Marchigiana

“Hoje, basicamente fazemos tourinhos para usar em nosso rebanho comercial que fica no Mato Grosso do Sul, na região de Três Lagoas. Optamos pela raça por ela ser musculosa e cobrir bem a campo, ter tolerância ao calor e padronização de lotes, podendo ser usada também para o cruzamento terminal, onde podemos engordar e abater machos e fêmeas com ótima resposta no confinamento”, explica Daniela. 

Belíssimos e fartos animais, exímios produtores da carne, do jeitinho que a gente gosta, não é não?! 

Apoio: @feiraagrishowoficial  

Fontes: Associação dos Criadores Marchigiana, Canal Rural 

Fotos: Daniela Liranço 

Andressa Biata é pecuarista, empresária rural e embaixadora digital da Agrishow. Publicitária de formação, trocou a vida na cidade pela diversidade do campo, compartilhando sua jornada nas redes sociais. Nos quadros “Pé de Quê?” e “Pecuária de Raça”, Andressa explora a origem e os potenciais da agropecuária nacional, valorizando a atuação de mulheres no impulsionamento do agronegócio no país. Instagram: @abiata 

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