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Proteja sua produção de citros de greening usando bioinseticida

Article-Proteja sua produção de citros de greening usando bioinseticida

Controle de greening na citricultura com bioinseticida
Saiba mais sobre o bioinseticida que atua no controle do vetor do greening na citricultura

O greening ou huanglongbing (HLB) é uma doença causada pelas bactérias Candidatus Liberibacter spp, Candidatus Liberibacter asiaticus e Candidatus Liberibacter americanus que afeta todos os citros (laranja, limão e tangerina). O vetor das bactérias causadoras do greening ou doença é o psilídeo Diaphorina citri, que, ao sugar a seiva de uma planta doente para se alimentar, serve como transmissor da bactéria causadora da doença, propagando o greening nas lavouras. E, uma vez contaminadas, as plantas não podem ser curadas.

Mas uma solução foi desenvolvida para ajudar no controle dessa séria doença que afeta a citricultura: trata-se do primeiro bioinseticida para o controle do vetor do greening. Veja, a seguir, mais informações sobre essa alternativa para controle da doença:

Do que é feito o bioinseticida para controle do vetor do greening?

O produto biológico é à base do fungo entomopatogênico Isaria fumosorosea. “O primeiro no Brasil e um dos poucos existentes no mundo”, segundo o professor da ESALQ-USP (Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo), Ítalo Delalibera. Além da ESALQ-USP, também participaram do desenvolvimento do produto a Koppert e o Fundecitrus (Fundo de Defesa da Citricultura).

Como funciona o bioinseticida?

O fungo atua em contato direto com seu alvo, o vetor do greening. Para facilitar a compreensão de como esse produto age no vetor, explicamos o processo didaticamente em etapas:

  1. Depois da pulverização, conídios do fungo entompatogênico Isaria fumosorosea são depositados sobre o alvo, aderindo ao tegumento do inseto;
  2. Inicia-se, então, seu processo de germinação, produzindo um complexo de enzimas que atuam na degradação do tegumento, permitindo com que o fungo penetre em seu hospedeiro.
  3. No interior do inseto, o fungo continua seu processo de desenvolvimento, onde também libera enzimas e metabólitos que levam o animal à morte.
  4. Em seguida, o fungo começa o processo de extrusão, colonizando desta vez a parte externa do inseto, onde comumente ele fica recoberto com uma fina e pulverulenta camada de conídios de tom rosáceo, confirmando, assim, a morte do inseto pelo fungo Isaria fumosorosea.

Tanto ninfas quanto adultos são suscetíveis à ação do fungo. O produto também pode ser associado à Tamarixia radiata, parasitoide inimigo natural do psilídeo Diaphorina citri.

Para mais dicas sobre citricultura, confira também este artigo com dicas para não errar na poda de citros!

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