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GLP quer avançar na cadeia do agronegócio com ofertas de economia e qualidade produtiva

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GLP quer avançar na cadeia do agronegócio com ofertas de economia e qualidade produtiva

Engatinhando no agronegócio, o GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) quer ganhar espaço como energético alternativo em toda a cadeia. Para avançar em secagem de grãos, geração de energia em fábricas, utilização em equipamentos de combustão e na cultura animal, o segmento levanta a bandeira da energia limpa, do custo menor em relação a outras fontes energéticas e da qualidade produtiva verificada no produto final.

Hoje em dia, esse tipo de gás é amplamente utilizado na queima de pragas nas plantações, reduzindo o uso de agentes químicos como agrotóxicos e pesticidas nos alimentos. “Esse processo é feito a partir da chama existente em um capinador térmico abastecido pelo energético e que fica acoplado a um trator. Uma grande vantagem nessa aplicação é que as pragas não criam resistência ao calor, o que costuma acontecer quando são combatidas por herbicidas”, explica Sergio Bandeira de Mello, presidente do Sindigás. Quando aplicado em plantações, ele altera minimamente as condições do solo em que os produtos são cultivados, o que evita erosão e perda de umidade provocada por ações de lavragem da terra.

Torrefação e secagem de grãos, algodão, feijão e frutas também são beneficiadas ao apresentar vantagens competitivas em relação a lenha. De acordo com Mello, a redução no tempo de secagem dos produtos chega a ser de até 30% em relação a queima da madeira. No tratamento de resíduos também aparecem oportunidades para o gás LP, até mesmo no tratamento térmico de efluentes líquidos para o controle de patogênicos que possam infectar animais e contaminar fontes. Assim como na geração distribuída em que as redes de eletricidade não existam ou não sejam robustas ou confiáveis.

Estrutura

Produtores rurais que pretendem mudar a fonte de energia para GLP não enfrentam qualquer restrição quanto ao tamanho do cilindro, mas Mello recomenda cuidados na estrutura como o acesso dos vasilhames em determinadas áreas. “Além disso, o armazenamento das embalagens é outro fator que merece atenção, já que os cilindros devem ser estocados em ambientes abertos ou adequadamente ventilados.” Por último, é preciso estudar o local em que os botijões ficaram, pois não podem estar abaixo do nível térreo ou próximos a fontes de ignição ou de locais em que o gás possa acumular em caso de vazamento.

Leve em consideração também que para indústrias instaladas em áreas distantes dos centros urbanos, os tanques devem ser maiores e com maior capacidade de abastecimento do gás. “Dessa forma, podemos dizer que para se definir a estrutura necessária é preciso estabelecer a vazão e uma projeção de consumo de GLP que será feita das instalações”, esclarece o porta-voz do Sindigás.

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