Incêndios são um dos principais causadores de prejuízos para lavouras e meio ambiente. Uma ferramenta para alertar produtores foi disponibilizada pela ABAG RP (Associação Brasileira do Agronegócio da Região de Ribeirão Preto) (SP): “Indicativo de incêndios”, um site onde são atualizados semanalmente mapas do estado de São Paulo com um período de seis dias.

A ferramenta faz a correlação entre condições observacionais de chuva, umidade e balanço hídrico, com previsões de curto e médio prazo de chuva e demais variáveis meteorológicas, para estimar áreas e regiões com potencial de risco de incêndio.

Esse índice baseia-se exclusivamente em fatores meteorológicos, previstos e observados, e não faz uso de dados coletados de incêndio.  É importante lembrar que devido a ações antropogênicas (aquelas causadas pelo homem), os incêndios podem ocorrer em áreas onde o índice não indicou condição favorável ao fogo.

Tecnologia nacional de combate a incêndios

Além da prevenção é válido utilizar tecnologias estruturadas para o combate e o apoio de recursos tecnológicos que protejam e fortaleçam as plantas, como um retardante e supressor do fogo. A ação retardante é uma ferramenta eficiente para preparo de aceiros químicos sustentáveis e a ação como supressor reduz rapidamente a altura das chamas e sua velocidade de dispersão natural.

A ideia é que esse tipo de alternativa seja segura e sustentável para o combate direto e indireto de incêndios em palhadas e resíduos de colheita, uma arma eficaz contra incêndios criminosos que ocorrem em canaviais, lavouras brancas e florestas, além de ser atóxico ao homem, animais e ecossistemas agroflorestais, o que facilita e melhora a segurança do manuseio operacional. Em 2015, uma solução foi experimentada pelo IBAMA no combate a um incêndio florestal no Maranhão.