Uma das principais dúvidas dos produtores de agronegócios em relação às tecnologias que têm em mãos é: o que fazer e como ler os dados gerados por essas ferramentas? A arquiteta de soluções IoT da Logicalis, Rafaela Macilha, comenta que os dados e as tecnologias advindos da Internet das Coisas precisam ajudar o produtor a planejar.

“Dado por dado não é interessante e tecnologia por tecnologia não resolve o problema”, comenta Rafaela. É preciso correlacionar as informações: por exemplo, em sistemas de irrigação que podem ser agendados, caso o produtor receba informações de que no dia seguinte haverá chuva, é possível desativar a irrigação.

Além de informações meteorológicas – com medidores de irradiação de raios ultravioleta e condições ambientais -, dentre as soluções oferecidas pelo IoT ao produtor é possível listar gestão de insumo, gestão de semente, saber quais e quantas peças de maquinários estão disponíveis para eventuais trocas, quantidade de defensivo, facilitando a decisão de quando é melhor plantar.

E para quem acredita que é difícil entender os dados, Rafaela lembra que algumas ferramentas apresentam telas adaptadas para cada usuário, pois alguns dados necessitam da análise do agrônomo ou do engenheiro agrícola. “O nível de elaboração das informações depende do problema e tamanho do produtor”, comenta a arquiteta de soluções IoT.

Relatório IoT snapshot 2017 da Logicalis revela que:

Dos entrevistados 37% afirmam que IoT é importante ou muito importante para seus negócios;

71% acreditam que o IoT será muito relevante nos próximos cinco anos;

56% das empresas do setor agrícola afirmam que a escolha das iniciativas se dá mais por decisão estratégica do que por comprovação do ROI.