É possível que você já tenha utilizado a Inteligência Artificial (IA) em alguma pesquisa, ferramenta de escrita ou até mesmo para organizar sua rotina. O uso pessoal dessa tecnologia tem se tornado cada vez mais comum, mas não é apenas no dia a dia que a IA tem ganhado espaço. O interesse pelos novos recursos também tem crescido entre as organizações. Uma pesquisa da McKinsey revelou que 72% das empresas ao redor do mundo adotaram a IA em 2024, um aumento considerável em relação aos 55% registrados no ano anterior. Isso mostra que mais setores estão reconhecendo o valor dessa tecnologia para aumentar a eficiência e aprimorar suas operações.

No campo, a IA já é uma realidade na rotina de muitos produtores. Seja na análise de solos, previsão de safras ou monitoramento das lavouras, essas ferramentas auxiliam na tomada de decisões rápidas e precisas, agregando valor ao trabalho agrícola e pecuário. A adesão tecnológica não é mais uma opção, mas uma necessidade para garantir competitividade e crescimento sustentável. O agronegócio precisa intensificar os investimentos nesses novos recursos para continuar avançando com o aumento da eficiência operacional e a qualidade dos produtos. O setor já colhe benefícios dessa transformação, mas ainda há muito espaço para expandir o uso dessas ferramentas e garantir uma produção mais moderna e resiliente.

Na agricultura de precisão, sistemas inteligentes processam dados climáticos, mapeiam a variabilidade do solo e determinam as melhores práticas para irrigação, controle de pragas e uso de defensivos. Como resultado, os produtores conseguem aumentar a produtividade e reduzir o desperdício de insumos, o que gera economia. Além disso, a tecnologia contribui para a sustentabilidade, otimizando o uso de recursos como água e fertilizantes. Com a aplicação precisa de insumos, é possível reduzir impactos ambientais e, ao mesmo tempo, elevar a eficiência da produção.

Outra vantagem importante é a capacidade de prever problemas antes que eles aconteçam. Sensores e Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs) capturam informações detalhadas sobre as plantações, identificando doenças e pragas em estágios iniciais. Isso permite uma intervenção mais rápida, evitando perdas e garantindo uma produção de alimentos mais segura e rentável.

Mas não podemos parar por aqui. Precisamos avançar ainda mais na adoção dessas tecnologias para fortalecer a segurança alimentar, garantindo que os alimentos cheguem à mesa com qualidade e em quantidade suficiente. O agronegócio tem um papel estratégico nesse desafio global, e cabe a nós impulsionar essa transformação com investimentos contínuos e a adoção de soluções inovadoras.

O Brasil, como potência agrícola, tem a oportunidade de liderar essa transformação digital e se consolidar ainda mais no mercado global. No entanto, isso só será possível se houver um movimento coordenado entre produtores, indústrias e instituições para expandir o uso da IA no campo. Feiras como a Agrishow fomentam esse cenário ao apresentar inovações que já estão revolucionando o setor. Não é à toa que a 30ª edição da feira tem como tema “O Futuro de A a Z”, destacando o papel das tecnologias digitais no desenvolvimento do agronegócio. Mais do que acompanhar a revolução digital, o Brasil precisa assumir o protagonismo nesse processo, garantindo que o agronegócio continue evoluindo e se fortalecendo diante dos desafios globais.


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