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O que falta para a máquina autônoma se popularizar no mundo?

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O que falta para a máquina autônoma se popularizar no mundo?

O mundo está ficando cada vez mais autônomo, independente e conectado. Pesquisas ligadas à adoção da máquina autônoma em todos os setores avançam rapidamente e parece não haver limites para a inovação tecnológica.

Neste contexto, o agronegócio (inclusive o brasileiro) será uma área que se beneficiará fortemente do processo de inovação ligado a autonomia das máquinas. Assim, brevemente estaremos presenciando uma máquina autônoma trabalhando sem condutor nas zonas rurais de todo o país.

Mas porque esse tipo de máquina autônoma ainda não é visto nas lavouras brasileiras? As razões podem ser muitas, mas todos os envolvidos neste tipo de projeto estão certos de uma coisa, será tudo questão de tempo!

A tecnologia da máquina autônoma ainda avança

Um dos motivos pelo qual a máquina autônoma não é tão popular é a necessidade de maior avanço da tecnologia. Apesar de ter avançado muito nos últimos anos a tecnologia da automação, ela ainda necessita dar alguns passos importantes.

Para o diretor de Marketing de Produto da Case IH, Silvio Campos, a tecnologia da automação ainda está avançando. “Desde a apresentação do trator conceito autônomo – evolução da linha Magnum, a Case IH tem evoluído sua tecnologia e definido ainda mais a automação e a autonomia na agricultura”.

Para avançar, o diretor de marketing de produto da Case IH explica que a marca vem conversando com clientes de todo o mundo para descobrir como essa tecnologia pode ser implementada para conseguir o máximo benefício de suas operações.

Campos explica que, por meio do programa de autonomia e automação da Case IH, vem sendo possível pesquisar e desbravar a tecnologia autônoma em cenários reais. “ Com isso, essa autonomia poderá se tornar uma realidade no campo e, então, a máquina autônoma, se popularizará naturalmente”, opina.

Regulamentação: o grande empecilho a ser enfrentado

Um dos principais desafios para a implantação comercial da máquina autônoma no mundo é, sem sombra de dúvidas, a questão da legislação.

Muitos mercados (inclusive o Brasil) não dispõem de nenhuma regulamentação para o uso de veículos autônomos e esse se configura como um sério empecilho, principalmente para os ambientes urbanos, onde o trânsito de pessoas e veículos é grande, aumentando assim a chance de acidentes e colisões.

Para a agricultura, esse empecilho pode ter uma solução mais fácil e rápida, pois no campo o risco de acidentes mais sérios tende a ser menor.

Mas, mesmo assim, é necessária a regulamentação para definir, dentre muitas coisas, quem será o responsável por uma possível colisão: O agricultor, o proprietário do trator ou o fabricante que desenvolveu o software deve arcar com a responsabilidade? Essa ainda é uma questão sem resposta.

Campos ressalta que a falta de legislação pode realmente criar dificuldades, mas há sim soluções. “Acreditamos que essa questão será resolvida de forma natural, como acontece com todas as novas tecnologias que surgem no mundo”, comenta.

Os EUA, por exemplo, são um exemplo a ser seguido neste caso. O país norte-americano já apresenta alguns avanços quanto ao uso de uma máquina autônoma que podem servir de padrão para outros países.

Além da regulamentação específica, vale ressaltar ainda que há ainda outros desafios que precisam ser ponderados, como:

  • Busca por mão-de-obra qualificada;
  • Maior segurança para evitar ações não esperadas/programadas;
  • Preço elevado

Previsão de lançamento: 5 a 10 anos

Tudo indica que, com o rápido avanço da tecnologia, o uso da máquina autônoma na agricultura ocorrerá em um futuro não muito distante. “De forma global, a previsão para o lançamento comercial do trator autônomo é de cinco a dez anos”, ressalta Campos.

Campos ressalta ainda que de forma paralela, a Case IH vem trabalhando no desenvolvimento de produtos que tenham parte das suas funções automatizadas.

Estamos desenvolvendo a função APM dos tratores - gerenciamento automático de motor e transmissão - ou o Auto Turn das colhedoras de cana, que consolida várias tarefas de operação em um só botão”, completa.

Essa é a prova que a tecnologia autônoma está chegando e promete revolucionar (mais uma vez) as atividades agropecuárias em todo o mundo!

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