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Entenda como ciências cognitivas já influenciam a agricultura do futuro

Article-Entenda como ciências cognitivas já influenciam a agricultura do futuro

Big data e “internet das coisas” são expressões comumente associadas às ciências cognitivas e que têm se popularizado em diversos mercados e indústrias, inclusive na agricultura. Com elas será possível, por exemplo, saber a quantidade ideal de sementes, água e fertilizante em determinado metro quadrado da plantação, graças a informações armazenadas em bancos de dados alimentando por GPS em sensores de colheitadeiras ou lidar com problemas de saúde do gado e o impacto disso na produção.

Mas afinal o que é ciência cognitiva? Cognitivo é tudo aquilo relacionado ao conhecimento, resultado de esforços interdisciplinares que buscam entender a mente. Dentre essas disciplinas está a inteligência artificial.

O uso das ciências cognitivas na agricultura está relacionado à gestão de conhecimento para transformação de informações em metas. É o que afirma o pesquisador da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) Instrumentação Silvio Crestana, em São Carlos (SP). “Não basta saber como foi a safra nos últimos anos. Como lidar com a quantidade de informação?”. Isso é o que se tem chamado de data mining (garimpo de informações em tradução livre).

Produtores devem garimpar informações para um fim específico e analisar o que está crítico. “É uma vertente da agricultura de precisão”, explica. As informações podem ser geradas pelo próprio produtor, por uma cooperativa ou empresas terceirizadas. Em parte, isso já é realizado atualmente com drones, e está ficando cada vez mais complexo, graças à internet das coisas.

Não é opcional decidir se quer participar desse processo ou não

Crestana afirma que com essas mudanças o pecuarista não vai mais trabalhar apenas com as informações de sua safra, fazenda etc, mas com a cadeia agropecuária completa. Será possível ter informações sobre sementes, transporte, armazenamento, custos do mercado e pós-colheita, por exemplo. Além disso, é preciso aprender a “tirar o máximo do mínimo”, devido a finitude de recursos naturais, como água e combustíveis fósseis. “Basicamente, estão vendendo o sucesso ao produtor”.

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