Raça milenar, seu país de origem é a Índia onde são usados principalmente para transporte de cargas em regiões montanhosas, onde os animais maiores não conseguem se locomover. Por lá a raça é ameaçada de extinção e de acordo com os dados agropecuários do país, estima-se menos de 800 cabeças de puros da raça Punganur.
No Brasil, chegaram na década de 1960 na Bahia, mas somente em 2019 ganharam RG nacional pela ABCZ, fato que acredita-se impulsionar sua produção no país.
Como todo zebuíno, apresenta cupim típico e rusticidade mas reconhecido facilmente entre todos eles pela sua estatura baixa, quando adultos possuem apenas 1 metro de altura.
O “mini boi”, “mini nelore”, “gado anão” como é chamada a raça, tem apaixonados em diversas regiões do Brasil, e lá no Pará uma família inteira dedica-se a exemplares genuínos da raça, como nos apresenta a produtora Carla Teixeira.
“As propriedades em que criamos é Fazenda Curió em Colares e Fazenda São Domingos em Marajó (PA). Meu marido Maurício Acatauassu Teixeira se dedicou a vida inteira ao melhoramento genético do nelore e conhecemos os primeiros exemplares Punganur na Chácara Zebulandia do Senhor Torres Homem Rodrigues da Cunha, onde ele se encantou e comprou todos os animais que Sr Torres tinha vendido para Bahia na década de 80 e desde então, há quase 40 anos nos dedicamos e criamos a raça, acredito que a maioria desta raça no Brasil saíram de nosso plantel.
“Eu acho o nelore, dentro de todas as raças zebuínas, o mais bonito, então sendo o Punganur um nelore anão, eles embelezam os piquetes perto da sede e quando amansados desde pequenos, se tornam muito dóceis. Meus filhos cresceram com eles por perto no jardim e agora está se repetindo com meus netos”, conta Carla.
Não precisa ser criança para se apaixonar por esta miniatura na pecuária, não é mesmo?
Parabéns Carla pelo lindo plantel e por disseminarem a raça! São mesmo encantadores!
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