Quando comecei no agronegócio, um profissional do setor me disse que quem trabalha no agronegócio viaja bastante, por conta das características do setor e das várias oportunidades que o agro oferece.
Confesso que, naquele momento, essas palavras não faziam sentido pra mim. Eu não sabia que o agronegócio era complexo e dinâmico e também não conseguia enxergar as potencialidades.
Passados 20 anos, a fala deste profissional apareceu nítida em minha mente. Sim, ele tinha razão e, nos últimos dias, constatei isso com grande intensidade.
No total, percorri, de avião e por via terrestre, 3.595 Km em 04 dias, partindo de São Paulo para Minas Gerais e Santa Catarina.

O primeiro destino foi a cidade de Belo Horizonte. Sai na segunda-feira de manhã de São Paulo Capital para acompanhar as importantes discussões do Congresso Abraves, que abordou os avanços da nossa suinocultura.
No mesmo dia, à noite, embarquei em BH rumo a Navegantes, com conexão em São Paulo Capital. De Navegantes (SC) fui até Gaspar (SC).
Na terça-feira, em Gaspar (SC), ministrei uma palestra com o tema “Gestão de Imagem: A visão da sociedade sobre o Agronegócio” no evento IQ Seminar, organizado pela Phytobiotics. Na palestra, apresentei um estudo, que realizamos na Ação Estratégica – Comunicação e Marketing no Agronegócio, sobre a relação das indústrias de proteína animal com os consumidores.
Logo após a palestra, embarquei em Navegantes (SC) com destino a Belo Horizonte, para retornar ao Congresso Abraves. Tive a oportunidade de acompanhar o evento por mais dois dias, e aprendi sobre óxido de zinco para a nutrição animal (vantagens e desvantagens), a incidência de Streptococcus na suinocultura, o monitoramento e controle de mycoplasma, e imunidade e saúde intestinal, entre outros importantes temas.
Na quinta-feira à noite, retornei a São Paulo-Capital, percorrendo uma média diária de 898,75 km, com muita alegria, empolgação e determinação.
Quando acordei na sexta-feira, confesso que já estava sentindo saudades desta viagem. Talvez porque eu goste do movimento que o agro proporciona. Talvez porque eu seja um eterno aprendiz.
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