De acordo com o gerente de relações com o mercado Bauer, Marcos Esposito, não há mais espaço para amadorismos na agricultura. É preciso se profissionalizar, seja com soluções e equipamentos incluindo sustentabilidade na agenda; e a irrigação está relacionada com isso. “As fazendas estão conectadas aos celulares. Caso o equipamento, como o pivô central pare as duas horas da manhã sou avisado e tenho diagnóstico em tempo real”, explica.
Para o diretor presidente Valmont, Renato Silva, está muito claro que empresas e nações que não incluírem a sustentabilidade em suas agendas estão “fora do jogo”, porque a sociedade espera isso, os jovens que amanhã serão lideranças empresariais enxergam sustentabilidade como algo relevante e isso tem tudo a ver com irrigação, por causa da utilização da água.
Ainda segundo Silva, é importante ressaltar o termo “utiliza” ao invés de “consome”. “Esse é um longo debate, pois se fala que a o agronegócio e a irrigação consome água, mas o correto é ‘utiliza’, pois leva água de um ponto inicial até outro ponto final e pelo ciclo hidrológico a água volta para o começo do ciclo. Estudos mostram que esse retorno é de até 95%”.
Micro, pequeno, médio e grande produtor
“Irrigação é para o grande e o pequeno”, afirma o gerente regional de vendas da Lindsay América do Sul, Leandro Preuss. “Hoje existem opções para pequenas áreas e com diferentes características. No extremo Sul brasileiro a irrigação é complementar para salvar cultura no veranico, enquanto no Centro-Oeste e Norte a técnica permite terceira safra, “cada área do País tem necessidade especificas, por causa das nossa dimensão continental”.
Além disso, Preuss lembra que existem regiões novas se expandido, como o Mato Grosso que na última década mais do que dobrou área irrigada, “chove bem mas chove em época específica do ano” e acrescenta que quando se entra em propriedade irrigada percebe-se que ela funciona o ano todo e não somente nas épocas de chuva, como uma empresa, “daí permite produtos em nossa mesa o ano todo”.
Silva complementa o comentário o gerente regional de vendas da Lindsay América do Sul, dizendo que dados mostram que as áreas irrigadas (18% do total nacional) representam 50% da produtividade. “Temos que investir tempo na reflexão e validar o que falamos com estudos científicos”. Preuss reforça que a irrigação sempre vai trazer ganhos ao produtor, e exemplifica com ferramentas de precisão no pivô central.
De acordo com o gerente de relações com o mercado Bauer, nos últimos anos as tecnologias se tornaram mais acessíveis. “Nós trazíamos nosso painel da Áustria e lá era gerado com energia estável, mas aqui não tem isso, contratamos uma empresa para criar um painel para cenário brasileiro e depois de um tempo adquirimos a empresa. Hoje no celular vejo o que o pivô faz, se irriga se aplicou lâmina certa, relatórios detalhados. Hoje consigo energia que entra no equipamento”.
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