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Muitos avicultores desconhecem essa causa de morte das aves

Article-Muitos avicultores desconhecem essa causa de morte das aves

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Subestimada por muito tempo, a enterite necrótica ameaça frangos de corte, galinhas poedeiras, perus e codornas. Saiba mais sobre a doença

Algumas doenças que acometem as aves podem não ser percebidas pelo produtor. No entanto, isso não significa que não sejam enfermidades sérias. Subestimada por muito tempo, a enterite necrótica é um exemplo de doença que ameaça frangos de corte, galinhas poedeiras, perus e codornas, causando prejuízos ao avicultor.

Causada pela bactéria Clostridium perfringens, a enterite necrótica pode estar presente em granjas de diferentes formas — como infecção subclínica (crônica), com necrose intestinal focal, quadros diarreicos e acometimento hepático ou em sua forma clássica (aguda), em que ocorre uma enterite necrosante e quadros de mortalidade.

"As formas leves e subclínicas da infecção são as que apresentam maior incidência e sua ocorrência vem crescendo com o passar dos anos em todo o mundo", explica o médico-veterinário assistente técnico de Aves da Zoetis, Antônio Neto.

Pesquisas buscam mensurar prejuízo causado pela enterite necrótica

Pesquisas realizadas nos Estados Unidos nas últimas décadas, considerando aves assintomáticas e das que morriam em decorrência da infecção, indicam um prejuízo da ordem de 0,05 dólares/ave. Em escala mundial, o montante chegaria a 2 bilhões de dólares.

Qual o tratamento para a enterite necrótica?

Antônio Neto explica que, embora não haja vacinação, algumas ações ajudam no controle da doença. "Hoje não existem vacinas para a prevenção da enterite necrótica, mas há boas práticas de manejo para seu controle, como uma nutrição adequada, a adoção de medidas de biosseguridade e a prevenção de fatores imunossupressores para as aves", diz o assistente técnico de Aves da Zoetis.

Alternativas ajudam a manter saúde intestinal das aves

Enquanto a vacina não chega ao mercado, a indústria vem utilizando algumas alternativas como probióticos, prebióticos, simbióticos, ácidos orgânicos, extratos vegetais, óleos essenciais e enzimas. "Todas essas opções têm como objetivo principal a saúde intestinal das aves e, consequentemente, melhores resultados zootécnicos e econômicos", explica Neto.

"Além disso, em casos de necessidade de tratamento é indicado o uso da Bacitracina Metileno Disalicilato, via ração ou via água de bebida, pois este terapêutico tem ação nas porções distais do intestino das aves, exatamente onde se encontra a maior quantidade do Clostridium perfringens", finaliza o médico-veterinário.

Para saber mais sobre o tema, confira também nosso artigo sobre como prevenir doenças respiratórias em aves!

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