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Abelhas selvagens, boi garantido e safra recorde de café

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Resumo da semana do agronegócio brasileiro em três notícias: nova espécie de abelha identificada em Goiás, garantia de origem da carne bovina e aumento da exportação de café.

Uma nova espécie de abelha selvagem foi identificada na fazenda Nossa Senhora Aparecida, em Goiás. A propriedade integra programa de agricultura sustentável da Bayer e tem 2.700 hectares e produz soja, milho, feijão, trigo e sorgo.  Batizada de ceratina (ceratinula) fioreseana, a abelha foi classificada como solitária, por não viver em colônia, e é caracterizada por ser uma polinizadora importante em ecossistemas naturais. As primeiras aparições da abelha aconteceram em uma área de floresta recuperada. A nova abelha é distinguida pelo padrão de manchas faciais e cor amarelo-mel das pernas.

A descoberta da espécie foi publicada como artigo científico na Zookeys (publicação internacional referência nas áreas de zoologia, taxonomia, filogenia e biogeografia) e foi assinado por Heber Luiz Pereira, pesquisador responsável pelo monitoramento da diversidade de polinizadores na fazenda, e a Favizia Freitas de Oliveira, pesquisadora taxonomista de abelhas do Instituto de Biologia da Universidade Federal da Bahia (IBIO-UFBA). 

Fazivia explica que foram coletados alguns espécimes da nova espécie, fêmea e macho. Além destas, identificamos mais 72 espécies de abelhas nativas brasileiras durante uma avaliação para monitoramento de diversidade de polinizadores, efetuada no entorno da lavoura de soja.

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(Favizia Freitas de Oliveira/Divulgação)

MT: fazendas do Araguaia reforçam garantia de origem da carne bovina

Em 2014 pecuaristas do leste do Mato Grosso formaram a Liga do Araguaia. Um dos programas desenvolvidos por eles é o Rebanho Araguaia; que pretende identificar como avaliar a fazenda do ponto de vista da produção do ponto de vista da sustentabilidade. Parte expressiva custos das consultorias tanto em gestão produtiva como em gestão da sustentabilidade – 80% dos custos no primeiro ano, 50% no segundo e 20% no terceiro ano – para avaliar o modelo de produção das propriedades s]ao arcados pela JBS/Friboi.

“A grande questão é que não adianta eu avançar na produção, no resultado econômico se eu comprometer indicadores de sustentabilidade”, explica engenheiro agrônomo José Carlos Pedreira de Freitas, especialista em inserção da sustentabilidade na estratégia de empresas do agronegócio, consultor do Grupo Roncador e sócio-diretor da Hecta – Desenvolvimento Empresarial nos Agronegócios.

Ainda de acordo com Freitas, são 147 quesitos de autoavaliação aplicados nessas fazendas e que os pecuaristas respondem esses quesitos e recebem uma nota; “temos a ferramenta do Garantia Araguaia que avalia essas fazendas do ponto de vista ambiental, social e do ponto de vista produtivo, do ponto de vista de gestão, de qualidade de produto. Em função dessa nota, de cumprimento de cada um dos contextos ambiental, social, produtivo e de gestão de qualidade, eles se enquadram, então, você está vendo aí, o resultado aplicação do que aconteceu no primeiro ano de aferição de medição do desempenho em sustentabilidade dessas fazendas”.

As 13 fazendas participantes do projeto atingiram 78% (do desempenho desejável) dos quesitos ambientais. Elas têm agora, ano a ano, com esta ferramenta de gestão, a possibilidade de verificar:

Onde preciso melhorar?

Estou com uma questão de APP (área de preservação permanente)?

Quais são os quesitos que compõem a dimensão ambiental e onde eu posso melhorar?’.

Já no (desempenho do quesito) social, 90% (estão conformes), no produtivo, 95%, até porque são fazendas já bem avançadas

Cecafé: exportação de café do Brasil bate recorde em 2020

De acordo com Conselho dos Exportadores de Café do Brasil, exportações de café do Brasil atingiram recorde de 44,5 milhões de sacas de 60 kg em 2020, considerando a soma dos produtos verde, solúvel e torrado & moído. Vendas cresceram 9,4% com relação ao ano anterior.

O presidente do Cecafé, Nelson Carvalhaes, afirma que temos café suficiente para atender os mercados e que o Brasil vai continuar embarcando o máximo que é possível, além disso o consumo doméstico deverá continuar firme e forte, mas o fora do lar continuará prejudicado com esses lockdowns, principalmente na Europa", alertou o presidente.

Principais compradores

Estados Unidos com 8,1 milhões de sacas exportadas para o país, equivalente a 18,3% das exportações totais no ano passado;

Alemanha com 7,6 milhões;

Bélgica, com 3,7 milhões (8,4%).

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