O ambiente macroeconômico brasileiro atual, com uma taxa de juros básica (Selic) em seu menor nível histórico, está propício para uma oferta maior de crédito rural. Agora, o produtor tem mais opções para financiar sua produção a taxas competitivas, seja nos bancos públicos ou nos privados.
Entretanto, a maior disponibilidade de recursos no mercado não pode gerar um endividamento desenfreado. Cada vez mais as instituições financeiras deverão ter um papel de orientador para que o produtor tenha acesso às melhores práticas de gestão e sustentabilidade, apoiando na perenidade dos negócios. E isso só será possível quando esses credores participarem do dia a dia do campo e entenderem a real necessidade dos empreendedores rurais.
Arrendar ou comprar? Aumentar a produtividade ou segurar até a próxima safra? Comprar trator ou consorciar um? Há planejamento de sucessão? Como proteger a produção de eventos climáticos? Como inserir as melhores práticas socioambientais no negócio? Essas são algumas questões que devem ser respondidas também pelos agentes financeiros.
Desde 2016, o Santander Brasil vem reforçando a estrutura de atendimento ao setor para ficar mais próximo de seus clientes. Fisicamente, o banco possui 40 lojas Agro em regiões de destaque no PIB agrícola e onde ainda não estava presente e mais de 300 agências vocacionadas ao agronegócio.
Em seu quadro de funcionários, há mais de 100 agrônomos e gerentes especializados no segmento. “Nenhum crédito é concedido sem que o produtor e sua fazenda sejam visitados. Acreditamos que, se não houver essa proximidade, não conseguiremos atender a real necessidade do produtor”, afirma Paulo Bertolane, superintendente executivo de Agronegócio do Santander Brasil.
Em soluções financeiras, o banco também criou linhas de crédito atrelados à capacidade de pagamento do empreendedor rural (por safra) e até recursos pré-aprovados de um ano e renovável por mais 12 meses. E insere a questão da sustentabilidade desde a avaliação de risco na aprovação do crédito, na fiscalização de propriedades para evitar o desmatamento do bioma amazônico, e até no financiamento de projetos fotovoltaicos. “Mais do que entender de agronegócio, hoje é preciso vivê-lo e apoiá-lo no protagonismo da economia brasileira e mundial”, ressalta Bertolane.
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