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Confira como energia solar fotovoltaica é oportunidade de economia para produtores rurais

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Maiores incentivos para a adoção da energia solar fotovoltaica nas propriedades rurais são economia e o aproveitamento de espaços.

Com a adoção de placas de energia solar fotovoltaica um piscicultor catarinense economiza atualmente R$ 6.240 reais por mês, um produtor de soja e milho no Mato Grosso se ultrapassa R$ 28 mil mensais em economia e um produtor paranaense de mandioca paga hoje R$ 500,00 em energia - 10% do valor de quando utilizada redes convencionais de energia – a economia é investida em produtos e serviços na própria fazenda. Todos esses casos foram apresentados pelo gerente regional de vendas da Renovigi, Guilherme Micoanski, durante o webinar “Energia solar foto fotovoltaica: uma grande oportunidade para os produtores rurais”.

A situação é semelhante a apresentada pelo integrante da Coordenação Geral de Crédito a Agricultura Familiar do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (CGCRAF-MAPA), Robson Lopes, em que um produtor gastava R$ 3.500 versus os atuais R$ 600,00 ou, ainda, de uma produtora rural do Mato Grosso que antes tinha uma conta de R$ 100,00 e que ao utilizar energia solar fotovoltaica (instalada pela cooperativa que integra) baixou a conta para R$ 24, 00 realizando o sonho pessoal de comprar um equipamento de ar-condicionado para sua casa. “(energia solar fotovoltaica) melhora qualidade de vida”, afirma.

“O produtor não depende de redes geradoras de energia e também pode armazenar energia se protegendo de reajuste de tarifa da energia elétrica”, explica o presidente da ABSolar, Rodrigo Sauaia lembrando que esse aumento do uso da energia solar fotovoltaica pelos produtores já tem nome: agrofotovoltaica; “um dos exemplo são plantações de alface em que os painéis são instaladas no solo fornecendo sombra e proteção para o cultivo”.

Sauaia lembra também que existem formatos de placas de diversos tamanhos e com múltiplas opções de instalação além do solo; para telhado da propriedade, da granja, do curral, do galpão de armazenamento, da garagem etc. O que facilita a instalação, inclusive, para pequenos e médios produtores; “a diferença é escala”, explica Lopes.

BNDES

O gerente de relacionamento e fomento da área de operações e canais digitais do BNDES, Gabriel Aidar, comenta que a instituição possui três linhas de financiamento para micro, pequenos e médios produtores: “duas para pessoas físicas e uma para pessoa jurídica como cooperativas e agroindústrias. Essas empresas também conseguem inserir tecnologia no seu parque fabril”.

Para chegar até o BNDES é preciso ir até uma das instituições financeiras credenciados que podem ser bancos comerciais (públicos ou privados), bancos regionais de desenvolvimento ou bancos de cooperativas com um projeto para instalação da tecnologia na propriedade. E o prazo para pagar o financiamento é de dez anos com taxa fixa de 6%.

Retorno financeiro e distribuição

De acordo com os participantes do webinar o retorno do investimento pode variar de três a seis anos, podendo ser pago com a economia gerada pela redução do valor de energia elétrica.

Quanto à distribuição da aplicação de energia solar fotovoltaica no Brasil, Aidar explica que 80% dela está concentrada na região Sul do país, 12% no Sudeste, Norte com 1%, assim como o Centro-Oeste enquanto 6% são usados no Nordeste, “pouco pensando na abundância de Sol”.

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