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Piscicultor: essas são as ações para você crescer!

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Nos últimos anos, mesmo em meio à crise econômica que assolou o país, o piscicultor é um produtor que não pode reclamar. O setor vem apresentando importantes ganhos em produtividade, manejo nutricional mais equilibrado e controle de enfermidades mais rígido. Mas mesmo com esse crescimento, o piscicultor brasileiro enfrenta muitos desafios que impedem que ele aumente ainda mais a sua produtividade e competitividade econômica. Tais desafios exigem maior profissionalismo da atividade, aliado à maior capacitação da mão de obra.

Estes desafios são verdadeiras necessidades que a grande maioria dos piscicultores brasileiros ainda tem, dificultando tomadas de decisão mais acertadas na busca por uma piscicultura mais estável e sólida.

O que a piscicultura precisa para crescer?

Assim como ocorre com diversas atividades agropecuárias, a piscicultura brasileira é um setor produtivo que tem muitas necessidades e demandas para conseguir crescer de forma sólida e competitiva.

Dessa forma, para conseguir crescer, o piscicultor deve basear seu planejamento/definições de ações em grandes grupos que representam suas necessidades:

  • Sistemas de produção – qual utilizar? Qual é melhor para mim?;
  • Nutrição – qual ração é melhor? Qual oferece melhor conversão?;
  • Sanidade – como impedir o aparecimento de doenças nos peixes?;
  • Adoção de novas tecnologias – quais tecnologias utilizar? Como utilizar?;
  • Qualidade da água – como alcançar e manter a qualidade da água?;
  • Melhoramento genético – qual é a melhor espécie para a minha necessidade?;
  • Levantamento da demanda do mercado (externo e interno) – o que o mercado precisa?;
  • Facilidade no licenciamento ambiental – como obter licenciamento ambiental mais rápido?

Para conseguir atender essas demandas, Giovani Guimarães, pesquisador da Embrapa Aquicultura e Pesca, explica que o piscicultor de hoje deve priorizar o profissionalismo. “O piscicultor deve ter o máximo foco no seu profissionalismo dentro da atividade”, indica.

Diante disso, estar atento às novidades do mercado será um grande diferencial para que o piscicultor consiga se sobressair sobre a concorrência, aumentando seu poder de competitividade.

Capacitação: grande necessidade do piscicultor brasileiro

Na atualidade, uma grande dificuldade do piscicultor é ainda seu baixo uso de tecnologias no cultivo de peixes. Essa questão tem relação direta com a baixa quantidade e principalmente com a qualidade do que é produzido.

O que ocorre, porém, é que a baixa utilização dessas tecnologias se deve à desatualização dos piscicultores e da mão de obra como um todo, tanto na orientação das técnicas de cultivos quanto na adoção das práticas agropecuárias, que na piscicultura tem uma importância bastante grande.

Por isso, outro desafio identificado pelo piscicultor é a sua necessidade de capacitação e qualificação constantes.

O piscicultor atual tem ciência que deve buscar continuamente capacitação e conhecimento. Ele deve saber fazer desde o básico, que é a adoção de boas práticas de manejo, mas também deve desenvolver habilidades para incorporar tecnologias visando a intensificação sustentável do seu sistema de produção”, explica Giovani Guimarães.

É consenso dentro do setor que a qualidade e o aumento da produtividade do pescado somente serão garantidos com a adoção de instalações adequadas, boas práticas de cultivo e principalmente assistência técnica recorrente e de qualidade.

Otimizar o custo de produção: outra grande necessidade do piscicultor

No Brasil, a piscicultura é um setor que depende das necessidades do mercado, seja ele interno ou externo. Diante disso, Giovanni Guimarães indica que uma questão que o piscicultor brasileiro ainda sofre é atender os desejos do mercado.

Se o piscicultor quiser realmente entrar nesse mercado, ele deve produzir o que o mercado deseja e não o que ele sabe ou quer produzir”, explica.

Além dessa questão, Guimarães explica que o piscicultor deve obrigatoriamente monitorar e otimizar o custo de produção da sua atividade. “Apesar de ser uma parte essencial da gestão da atividade, o monitoramento dos indicadores do custo de produção, principalmente entre os pequenos produtores não é realizado”.

Guimarães acredita que essa é uma necessidade de muitos piscicultores, visto que não sabem como fazer da forma correta ou simplesmente ignoram a sua importância, não acompanhando o desempenho econômico do seu negócio.

Com a ineficiência desse custo de produção o piscicultor pode ter, por consequência, diversos problemas. Podemos tomar como exemplo a alimentação dos peixes, que representa até 70% de todo o custo de produção.

A alimentação contribui para a redução da conversão alimentar, incremento do ganho de peso, entre outros. Por isso o conhecimento da quantidade correta de arraçoamento e da sua importância no custo de produção total possibilita a diminuição do desperdício do alimento, reduzindo os custos da atividade.  

Dessa forma, é essencial que o piscicultor saiba acompanhar a parte econômica da atividade, conhecendo todos os custos de produção e as características do mercado que ele está inserido.

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