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Pragas e doenças do café: quais as piores e como controlar

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Aplicação preventiva de inseticidades foliares é indicada como solução para deter esses detratores e deve ser feito no início do período de chuvas

Mundialmente somos o maior produtor e exportador de café e a temporada 2020/2021 deve ser volumosa para os agricultores. Segundo a estimativa do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/USP, somaremos mais de 60 milhões de sacas na safra deste ano. Entretanto, ainda enfrentamos um grande desafio: combater as pragas e doenças como o bicho-mineiro-do-café, a ferrugem-do-cafeeiro e a cigarra-do-cafeeiro que ameaçam a produtividade da lavoura.

O bicho-mineiro é uma das principais pragas da cultura do café, podendo causar prejuízos em mais de 70% da plantação, dependendo da intensidade da infestação e da desfolha provocada. É uma pequena mariposa de cor branco-prateada que se instala nas folhas dos cafeeiros e ataca, principalmente, regiões quentes, como Cerrado, norte de Minas Gerais e Bahia e provoca redução da área fotossintética por meio de abertura de minas, levando a queda das folhas afetando diretamente na produtividade da lavoura.

Já a cigarra-do-cafeeiro torna a plantação inviável, pois faz com que as plantas percam as folhas, flores e frutos precocemente. Quando os ataques são mais agressivos, a extremidade dos ramos pode secar e levar até a morte da planta.

A ferrugem-do-cafeeiro é doença extremamente danosa que ocasiona, inicialmente, manchas foliares e, posteriormente, tornam-se necroses, resultando também na queda precoce das folhas, reduzindo significativamente a produção da lavoura, tanto no ano de sua ocorrência, devido à desfolha drástica, quanto nas próximas safras.

Saber como realizar o controle correto dessas pragas e doença é fundamental para preservar a produtividade no campo. "Para combater o bicho-mineiro, por exemplo, indicamos aplicar inseticida foliares quando a porcentagem de folhas atacadas nos terços médios e superiores dos cafeeiros estiverem entre 5% e 10%, em épocas chuvosas e regiões de baixa ocorrência e de 3 a 5% em épocas secas e regiões mais castigadas pela praga", explica Marcos Vilhena, Gerente de Produtos Inseticidas da IHARA.

Vilhena reforça ainda que a aplicação de inseticidas de ação sistêmica via solo, a recomendação é utilizá-lo preventivamente para evitar o ataque desses detratores e deve ser feito no início do período de chuvas, uma vez que necessitam da umidade para que as raízes das plantas o absorvam e tenha uma resposta mais efetiva no controle preventivo.

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