Spodoptera em maçã de algodão. Foto Edson Nere
Insetos, ácaros e fungos. Essas são as principais pragas que acometem o cultivo de algodão em todo o território nacional e em diversas fases do ciclo: do início do plantio quanto o algodão ainda estão em sua fase vegetativa, passando pela emergência das plântulas, emissão dos primeiros botões florais até a fase reprodutiva do algodoeiro.
Os danos? A lista vai desde redução na capacidade fotossintética das plantas pela redução da área foliar, passando por apodrecimento de maçãs formadas quando ao algodoeiro já se encontra em fase avançada de desenvolvimento, deposição de açúcares na fibra do algodão e até migração para outras culturas como milho e soja.
![Spodoptera na flor do algodoeiro. Foto Edson Nere]()
Spodoptera na flor do algodoeiro. Foto Edson Nere
De acordo com o pesquisador da Embrapa Algodão, Fabio Aquino de Albuquerque, são cinco as principais pragas do algodão. Confira:
Ramulária: A principal doença do algodoeiro! Pode atacar a planta jovem ou mais adulta. Quando infesta plantas jovens pode comprometer significativamente a produção e aumentar os custos. Em altas infestações, pode provocar apodrecimento de maçãs formadas, isso quando ao algodoeiro já se encontra em fase avançada de desenvolvimento.
Bicudo do algodoeiro! A praga mais importante do algodão! O período crítico inicia-se a partir da emissão dos primeiros botões florais e perdura até o momento em que a planta para de emitir estrutura reprodutiva. Normalmente, esse período vai dos 30 aos 120 dias após a emergência das plântulas.
Spodoptera frugiperda é uma praga tão importante quanto o bicudo. Alimenta-se desde a emergência das plântulas até a fase reprodutiva do algodoeiro. São importantes porque migram de outras culturas como milho e soja e infestam o algodoeiro permanecendo e se multiplicando sobre ele. Seus maiores prejuízos ocorrem na fase reprodutiva do algodoeiro onde se alimentam de botões e maçãs.
![Adulto da Spodoptera. Foto Edson Nere]()
Adulto da Spodoptera. Foto Edson Nere
Mosca branca podem ocorrer durante todo o ciclo. São mais danosas no início porque causam retardamento no crescimento e promovem a fumagina. Mas ao final do ciclo também são importantes, porque podem provocar o chamado “algodão doce” devido a deposição de açúcares na fibra do algodão.
Alabama argillacea, a “lagarta desfolhadora” é muito comum em algodões que não possuem tecnologia Bt. Normalmente ocorrem no início do plantio quando o algodão está na sua fase vegetativa, mas podem avançar para algodoeiros mais desenvolvidos. Também podem causar redução na capacidade fotossintética das plantas pela redução da área foliar.
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