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Aumente sua produtividade com inovações em insumos agrícolas

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"Inovar na agricultura não é opção é necessidade, senão está fora do mercado. E moderno é não esquecer o básico. Temos que usar as tecnologias, sem esquecer o básico, os princípios que regem a agricultura."

“Inovar na agricultura não é opção é necessidade, senão está fora do mercado. E moderno é não esquecer o básico. Temos que usar as tecnologias, sem esquecer o básico, os princípios que regem a agricultura. Tem que conjugar os dois. Não adianta tecnologias e soluções modernas sem os princípios que norteiam nossa produção” a afirmação é do pesquisador do Instituto Agronômico (IAC), Heitor Cantarela, ao iniciar a moderação do webinar “Como aproveitar as inovações em insumos agrícolas para aumentar a produtividade?”. 

Ainda de acordo com Cantarela, a utilização de insumos solo e nutrição das plantas (fertilizantes, calcários etc), importantes pois são essenciais e não opcionais – “Se eles não estiverem presentes nas plantas, não há produtividade, nem colheita, nem lucro...”

Essa sequência apresentada pelo pesquisador está relacionada à sustentabilidade, questão mundialmente cada vez mais importante. Cantarela lembra que a sustentabilidade é baseada no tripé:  ambiental, social e econômico. “A questão ambiental tem um papel importante, pois permeia várias discussões. Mas se não tem sustentabilidade (também) está fora do negócio. E temos que estar atentos pois produzimos e exportamos commodities, ao passo que a questão ambiental pode nos criar barreiras de mercado”, comenta.

Sustentabilidade

Na opinião do gestor de negócios da Yoogin Fertilizantes, o Brasil é sustentável há décadas, afinal aplicamos o plantio direto e a integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF), por exemplo. Porém, diversos produtores insistem no questionamento de que para ser sustentável é necessário ter uma produção 100% orgânica. “Não, mas tem que buscar sustentabilidade. Melhor custo, sem agredir meio ambiente. A tecnologia imprimida nos fertilizantes. O aumento de eficiente de nutrientes é sustentável”, lembra.

Para o integrante do desenvolvimento técnico de mercado em insumos agrícolas da Votorantim Cimentos, Artur Cesaretti, a sustentabilidade está muito relacionada com uso de corretivos, pois traz mais eficiência e melhor produtividade em uma mesma área, em que se produz mais sem “entrar” em novas áreas.

Cesaretti explica ainda que nos últimos anos a agricultura chegou ao patamar atual graças aos corretivos. “Culturas têm potencial produtivo e isso está na genética varietal, e esse potencial esbarra no básico na parte de alimentação”. Mas o desafio é que se a planta não encontra no solo o todo, não consegue desenvolver p expressar o potencial máximo produtivo. “Tem q fazer o básico com a correção para daí ir para inovações”, sentencia.

Inovação

Questionado sobre o qual tradicional e pouco inovador é o mercado de fertilizantes, Ieiri lembra que o que aconteceu nos últimos 20 anos é resultado de avanço tecnológico e tecnologia e atualização nas questões de eficácia de fertilizantes. “No mapa brasileiro atuamos no cerrado com teor baixo de fertilidade, baixo teor de cálcio e muita acidez. Talvez tenha demorado um tempo, mas houve sim um movimento de avanço”.

Ainda segundo o gestor de negócios da Yoogin Fertilizantes, a análise de solos vem melhorando muito nos últimos anos, pois quando falamos de fertilidade o que mais pode ser visto como foco diferenciado são questões microbiológicas do solo. “Como fertilizantes melhoram microbiologia do solo. Agricultura 4.0 melhora uso de fertilizantes, como economia, por exemplo”.

Cantarella por sua vez lembra que o agricultor brasileiro considera solo fértil aquele com acidez reduzida, por exemplo, e lembra que mais modernidade vai além da fertilidade química, fertilidade física do solo, resistência a penetração e fertilidade biológica. “Para altas produtividades temos que ter o solo por completo”.

Cesaretti, porém se preocupa com o posicionamento de empresas que anunciam fertilizante como corretivos. Especialmente no caso de granulados, afinal corretivo é para solo enquanto fertilizante é para planta.  E o corretivo aplicado localizadamente é um pouco preocupante “Porque daí não corrige o solo, mas suplementa plantas em cálcio e magnésio. Precisamos fazer o básico antes de tudo”, finaliza citando a frase do pesquisador do Instituto Agronômico que abre este artigo.

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